quarta-feira, 28 de setembro de 2022

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Aulão de GEOGRAFIA no IF Goiano

 

Dia 19 de novembro é o dia em que o município de Iporá faz aniversário, 73 anos.

Mas em pleno feriado foi dia também de aprender mais. Foi dia do preparatório para o ENEM no IF Goiano.

E como parte dessa atividade o professor Washington Silva Alves discutiu com os alunos presentes nesse evento, a crise hídrica; Já o professor Zezinho trouxe a reflexão sobre  temática migração.

Além dos temas discutidos também foram feitas orientações de outras questões possíveis de serem abordadas no ENEM.






 

terça-feira, 16 de novembro de 2021

ENADE 2021- DIA DE PROVA PARA OS ALUNOS DO CURSO DE GEOGRAFIA DA UEG DE IPORÁ

 

O ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional.
No dia 14 de novembro (domingo) foi realizado mais uma edição do ENADE e os acadêmicos e acadêmicas do 8º período do curso de Geografia da UEG/Iporá estiveram nessa tarde se dedicando para realizar a referida avaliação. Veja a seguir a imagens do momento de chegada ao local da prova.







 

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

PREPARATÓRIO PARA O ENADE 2021

 

 

Nesta semana foram realizadas aulas para auxiliar os alunos que estarão realizado a prova do ENADE 2021. Na oportunidade foram tratados temas relacionados na ultima avaliação do ENADE em 2017. Participaram como orientadores os professores Divino José (Zezinho), Flávio Alves, Washington Alves, Ricardo Assis, Antônio dos Anjos. 





HORÁRIO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2021

 

 

 Confira o novo horário para o segundo semestre letivo de 2021



terça-feira, 22 de junho de 2021

Compreenda de modo lúdico as áreas de atuação do Geógrafo

 

 

Compreenda de modo lúdico quais as áreas de atuação do Geógrafo.

Pesquisa mostra que a vazão do Caiapó também diminuindo a cada ano

 

Em projeto de pesquisa ainda em desenvolvimento que avalia a variação das vazões em três grandes bacias hidrográficas goianas nos últimos dez anos (2010-2020) e também a sua relação com com a evapotranspiração potencial, foi divulgado um resultado ainda preliminar da bacia hidrográfica do rio Caiapó. 

A pesquisa está sendo desenvolvida no curso de Geografia da UEG-Unidade de Iporá pelo professor Dr. Flávio Alves de Sousa que busca entender as correlações entre os processos de evapotranspiração e pluviosidade nas vazões de grandes rios do estado de Goiás.

Resultado preliminar e ainda carecendo de análises mais acuradas, aponta que nos últimos dez anos a vazão do rio Caiapó sofreu um declinio em relação à média histórica registrada dos últimos 48 anos (1972-2020), como aponta o gráfico abaixo.   


     


Os dados são médias mensais de vazão em dois períodos distintos, a linha azul representa a variação da vazão média mensal nos últimos dez anos, e a linha laranja a vazão média mensal nos últimos 48 anos.  A linha verde representa a Q95, que é a vazão mínima aplicada como referência, é uma vazão de elevada permanência no tempo, calculadas de forma estatística, ou seja, os valores obtidos neste cálculo indica que em 95% do tempo a bacia apresenta aquela vazão mínima, que no presente caso foi de 31,86 m3/s como valor médio mínimo de vazão. 

A linha pontilhada em vermelho indica também uma vazão mínima de referência (Q7. 10) só que em condições mais extremas e num período de vazão mínima de sete dias com período de retorno de dez anos, em alguns estados ela é utilizada para outorga de água. Ambas vazões de referência foram calculadas com base no período de 1972-2020 através de dados de estação fluviométrica da Agência Nacional de Águas (ANA).

O que nos interessa no momento é verificar que a vazão média na bacia do Caipó nos últimos dez anos, está bem abaixo da vazão média dos últimos 48 anos. É possível notar ainda que a vazão da série histórica (1972-2020) não atinge as vazões mínimas de referência, mesmo no período mais seco, enquanto nos últimos dez anos as vazões mínimas de referência são interceptadas nos períodos de estiagem.

O Brasil vem sofrendo anualmente com a diminuição dos reservatórios e com a escassez hídrica e embora de maneira ainda preliminar, estamos constatando que a bacia do Caiapó, importante bacia hidrografica de nossa região também sofre com esta escassez, e que medidas de conservação de água e solos precisam ser implementadas com muita urgência.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE - 05 DE JUNHO

No dia 05 de junho é comemorado o dia mundial do meio ambiente. No entanto, ao olharmos para nosso contexto parece que não há muito ao que se comemorar, mas si, é um momento de reflexão e ação. 

 

Neste sentido a Bióloga, Ex-professora do curso de Ciências Biológicas da UEG Unidade de Iporá e atualmente vereadora do município de Iporá-GO, VIVIANE SPECIAN, publicou um texto que nos convoca a refletir sobre a questão ambiental em várias escalas, desde questões globais até questões locais correlatas ao nosso município. Vejamos o texto na íntegra.

 

5 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente! Deveria ser de 01 de janeiro a 31 de dezembro em minha humilde opinião!

 

Pensando no passado me dá saudades do tempo em que comemorávamos esse dia tão emblemático com projetos relevantes para a questão socioambiental.

 

E nos dias atuais? O que temos a comemorar? Deixarei aqui algumas perguntas para reflexão!

 

Como está a atuação do Ministro do Meio Ambiente?

 

E o Ibama? Como estão as ações para proteção de nossa biodiversidade nos diversos ecossistemas que ainda existem no Brasil?  

 

Nosso município tem projeto para o meio ambiente? Ao fazer essa pergunta, não estou me referindo aos projetos desenvolvidos pelas instituições de Ensino, estou me referindo sobre o que Iporá quer para nosso ambiente, o lugar que moramos.

 

Como nossas nascentes vem sendo tratadas, o Ribeirão Santo Antônio de onde nossa água vem e todos os rios e córregos do município? E as matas ciliares? E as áreas de proteção ambiental? E a Cachoeirinha, Morro do Macaco, Parque Municipal Ecológico Grota Seca?

 

E os resíduos sólidos produzidos por todos nós? Quando começará a funcionar de verdade a coleta seletiva? Quando teremos compostagem? Quando o problema gerado pelo aterro controlado/lixão será resolvido? 

 

E quando teremos movimentação da população cobrando de forma efetiva dos poderes públicos municipais que estas coisas se tornem realidade em Iporá?...

 

Estamos super representados em relação a meio ambiente: o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sendo investigado por atrapalhar ações de defesa ao meio ambiente, atrapalhar apuração sobre a maior apreensão de madeira do Brasil e  possibilidade de envolvimento em esquema de proteção aos madeireiros ilegais. O mesmo ministro que disse em auto e bom tom em reunião ministerial que deveriam aproveitar que a mídia só falava de COVID e deixar a boiada passar!

 

Podemos comemorar o maior índice de desmatamento na Amazônia nos últimos 10 anos? É sempre bom lembrar que estamos no início da estação seca.  Pantanal queimado, Cerrado e Caatinga sendo destruídos. O Cerrado tem somente 3% de sua área protegida em áreas de conservação, mas de acordo com os estudos de pesquisadores de fauna e flora as áreas onde ainda temos uma biodiversidade representativa e que precisa ser protegida estão fora dessas unidades de conservação. A Caatinga passa por situação mais grave ainda. Para que ela seja considerada um hotspot de biodiversidade, ou seja, uma área prioritária para conservação, ela precisa perder pelo menos 70%  de sua vegetação nativa. Mata Atlântica e Cerrado já estão na lista de áreas prioritárias, ou seja, já perderam mais de 70% de sua vegetação e junto lá se vão animais, microrganismos, fungos, etc.  

 

Ibama vem sendo atacado e desmontado. Projetos para liberação de mais agrotóxicos e para retirar a obrigatoriedade de licença ambiental estão tramitando... Realmente nada a ser comemorado nesse dia. Precisamos ser resistência e não somente pelas futuras gerações. Mas por nós mesmos.

Acredito que devemos questionar os modelos econômicos, que prometem renda e desenvolvimento, mas que deixa um rastro de pobreza, fome e destruição dos recursos naturais. O planeta é um só e estamos, a passos largos, impedindo a reprodução da vida na Terra, a nossa vida e de todos os outros formas de vida que ainda resistem. 

 

Fonte: Jornal Oeste Goiano