Hoje, 31 de março, é
período simbólico e que deve/precisa ser lembrado. Nessa mesma data, em 1964,
era dado um golpe militar no Brasil. 57 anos depois, com a Constituição Federal
de 1988 já tendo atingido sua maioridade, ecoam clamores fantasiosos e descolados
da realidade, pedindo por Intervenção Militar.
Pessoas próximas, grande
parte delas sequer nascidas à época, nos sugerem perguntar a nossos familiares
com mais primaveras sobre o tempo da didatura. Pois bem, eu o fiz.
Em São Luís de Montes
Belos, aqui do lado vejam só, era 24 de novembro de 1986 e meu querido tio
Valdeson José de Lima e Pe. Manoel eram chamados de comunistas e ameaçados de
morte apenas por falarem de política e defenderem a reforma agrária. E olha que
a carta foi colocada, por cidadãos de bem, naturalmente, debaixo da porta de um
seminário.
O brasileiro precisa se
desapegar dessa dependência de uma instituição “salvadora da pátria”, a
sociedade brasileira é mais complexa que isso. É certo que há muito a ser
melhorado, mas não há caminho racional fora do campo democrático. Como diria
Churchill, “a democracia é o pior dos regimes políticos, mas não há nenhum
sistema melhor que ela”. Que não se ouse mais defender AI5 ou qualquer coisa
que o valha. Ditadura Militar nunca mais! Viva o Estado Democrático de Direito.
Texto produzido por: Olavo(sem o “de”) Carvalho
Bacharel em Direito
Advogado
Analista de Gestão Administrativa da UEG de Iporá
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